Estratégias de manejo do pastejo para pastos consorciados de capim-massai e amendoim forrageiro: 2. produtividade, utilização e estrutura do pasto

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-04

RESUMO

Este estudo foi realizado para avaliar a produtividade, utilização e estrutura de uma pastagem consorciada de capim-massai (Panicum maximum x P. infestum, cv. Massai) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi Ac 01), submetida a três níveis de oferta diária de forragem (9,0; 14,5 e 18,4% do PV), sob lotação rotacionada. A cada ciclo de pastejo, avaliou-se a taxa de acúmulo de matéria seca (MS), a intensidade de desfolha (%), a profundidade de pastejo (%) e o horizonte pastejado (cm). A estrutura das touceiras do capim-massai foi caracterizada nos períodos seco e chuvoso quanto à composição morfológica pré-pastejo e à altura e densidade (touceiras/m) pós-pastejo. Pastagens submetidas a maiores níveis de oferta de forragem (OF) apresentaram maior produtividade, porém foram utilizadas com menor eficiência. Na média do período experimental, a taxa de acúmulo de MS da pastagem aumentou linearmente de 56,8 para 81,3 kg/ha/dia com o aumento dos níveis de OF de 9,0 para 18,4% do PV. A intensidade de desfolha e a profundidade de pastejo, no entanto, reduziram linearmente com o aumento dos níveis de OF. No período seco, a composição morfológica do capim-massai se caracterizou por apresentar 41% de lâminas foliares verdes, 10% de pseudocolmo e 49% de material morto, independentemente dos níveis de OF. No período chuvoso, o capim-massai apresentou maior porcentagem de lâminas foliares verdes e menor de pseudocolmo nas pastagens submetidas a menores níveis de OF, não diferindo quanto à porcentagem de material morto. Houve, portanto, tendência de deterioração da estrutura das touceiras do capim-massai com o uso de maiores níveis de OF.

ASSUNTO(S)

amazônia ocidental arachis pintoi composição morfológica intensidade de desfolha leguminosa profundidade de pastejo

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