ESTRATÉGIAS DE AMOSTRAGEM DE FUSTES PARA MEDIÇÃO: UMA ABORDAGEM ESTATÍSTICA DA MODELAGEM DO VOLUME DE ÁRVORE INDIVIDUAL

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes critérios para amostragem de fustes para medição e identificar o critério mais adequado para a modelagem do volume de árvore individual. Os dados foram coletados em povoamentos de eucalipto com idade entre 58 e 65 meses. O modelo de Schumacher-Hall foi aplicado em cinco critérios de amostragem, com nove variações (45 no total): 1) número de árvores por classe diamétrica, sendo (a) número fixo, (b) proporcional à distribuição do diâmetro amostral, ou (c) proporcional ao desvio padrão da amostra; 2) tamanho da amplitude da classe diamétrica, que variou de 1,0 a 5,0 cm. As equações geradas em cada critério foram usadas para estimar o volume de fuste de árvores reservadas para validação. Isso permitiu calcular erros padrões da estimativa para esse conjunto de dados. Além disso, os resíduos das estimativas de volume foram examinados por meio de testes estatísticos para viés, autocorrelação e heteroscedasticidade. Os resultados mostraram melhores performances de equações de volume usando menores amplitudes. Não houve uma clara tendência em aumentar/reduzir a autocorrelação e/ou heteroscedasticidade dos resíduos. Aquelas amostragens com proporção à frequência da classe diamétrica apresentaram as melhores performances, inclusive usando apenas 36 árvores. Aquelas cuja escolha de árvores foi proporcional ao desvio padrão tiveram os piores resultados. Como conclusão, a seleção proporcional à frequência da classe diamétrica, sob condição de amostrar pelo menos duas árvores por classe, fornece modelos estatisticamente superiores aos demais quanto aos critérios sugeridos no estudo.

ASSUNTO(S)

amostragem proporcional amostragem com igual frequência distribuição diamétrica acurácia em equações de volume avaliação de resíduos

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