ESTRANHAR É PRECISO: ESTRANHAR NÃO É PRECISO OU O ESTRANHO NO CONTEMPORÂNEO / TO COME STRANGE IS NECESSARY: TO COME STRANGE IS NOT NECESSARY OR THE STRANGER AT THE CONTEMPORARY

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O presente trabalho tomou como texto norteador o ensaio de Sigmund Freud, escrito em 1919, intitulado O Estranho. A pesquisa analisou o mesmo, investigando acerca da viabilidade do estranhar neste período contemporâneo. Para tanto, foi feita uma abordagem de acordo com a sugerida por Freud e ainda uma outra, condizendo com o ponto de vista de Jentsch, mencionado pelo autor, o qual aproxima o fenômeno da estranheza à incerteza intelectual. A partir do viés interpretativo referido à incerteza, o direcionamento da sensação de estranheza se voltou à estética, tomando-a como a qualidade de sentir. Esta direção facilitou a proximidade com as clínicas de Sándor Ferenczi e de Donald Winnicott. A contribuição destes analistas, explicitando como o estranho pode ser acolhido, se contrapõe à usual tentativa de eliminação da alteridade, do que vem a ser o outro. Além da clínica, no debate em torno de como este fenômeno é sentido na atualidade, e da possibilidade de sua ocorrência, causando movimento, pesquisamos a partir de algumas cartografias do que venha a ser o período contemporâneo, feitas por estudiosos da psicanálise, como de outras áreas também, como a sociologia e a filosofia.

ASSUNTO(S)

contemporaneo contemporary stranger outro other estranho

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