Estoque e descarte de medicamentos no domicílio: uma revisão sistemática
AUTOR(ES)
Constantino, Viviane Macedo; Fregonesi, Brisa Maria; Tonani, Karina Aparecida de Abreu; Zagui, Guilherme Sgobbi; Toninato, Ana Paula Contiero; Nonose, Eliana Roldão dos Santos; Fabriz, Luciana Aparecida; Segura-Muñoz, Susana Inés
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-02
RESUMO
Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a evidência científica nacional e internacional existente sobre o motivo do estoque e a forma de descarte dos medicamentos no domicílio. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura de 2001 a 2016 nas bases de dados PubMed, Lilacs e Elsevier’s Scopus Database, utilizando os seguintes unitermos: "Disposal of medicines in household", "Disposal of expired drugs", "Residential expired drugs", "Management of expired medications in household". Foram selecionados 33 estudos originais após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os estudos analisados demonstraram que os principais motivos de estoque no domicílio foram: automedicação; guarda para uso futuro e sobras de tratamentos anteriores. E quanto ao descarte dos medicamentos, prevalecem práticas inadequadas, como descarte no lixo comum e na rede de esgoto. Alguns países têm adotado programas de orientação sobre o armazenamento e o descarte correto, no entanto, foi apenas encontrado um estudo que descreve um programa nacional gratuito, para orientar essas práticas. A partir das evidências cientificas verificou-se a importância do incentivo para a elaboração e a implementação de políticas públicas voltadas para o uso e descarte adequado de medicamentos no domicílio.
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