Estoque de nutrientes e decomposição da serapilheira em sistemas agroflorestais no município de Belterra - Pará

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Florestal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo O estudo sobre a ciclagem de nutrientes da serapilheira em sistemas agroflorestais permite avaliar possíveis alterações de técnicas de manejo e possibilita inferir a sustentabilidade desses plantios. Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa de decomposição e liberação de nutrientes em diferentes sistemas agroflorestais no município de Belterra, Pará. A coleta da serapilheira produzida foi realizada mensalmente durante um ano, no intervalo de setembro de 2015 a agosto de 2016, a partir de seis coletores dispostos aleatoriamente em cada área. Para determinação do estoque de serapilheira, foram feitas três coletas, compreendendo o início do período seco (agosto de 2015), início do período chuvoso (janeiro de 2016) e no final do período chuvoso (junho de 2016), através de seis amostragens por área. Em laboratório, o material foi triado nas frações folha, material lenhoso, estrutura reprodutiva e material fragmentado, e posteriormente seco em estufa a 70ºC. A decomposição e a liberação de macronutrientes foram avaliadas considerando o peso da massa seca através das equações de Olson (1963). Em média as maiores taxas de liberação dos macronutrientes N, P e K ocorreram no SAF 3, que possui em seu arranjo a espécie Moringa oleifera Lam, assim como a maior taxa de decomposição (K) e o menor período de renovação (1/k). O maior estoque de macronutrientes foi verificado no SAF 2, assim como a menor taxa de decomposição, devido ao maior acúmulo de fração foliar, arranjo adensado e a presença de uma espécie caducifólia (Spondias mombin L.) como componente do sistema.

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