Estimativas do fluxo de fósforo entre os compartimentos anatômicos e fisiológicos de suínos alimentados com dietas contendo diferentes fontes de fósforo
AUTOR(ES)
Teixeira, Alexandre de Oliveira, Lopes, Darci Clementino, Vitti, Dorinha Miriam Silber S., Lopes, João Batista, Gomes, Paulo Cezar, Moreira, José Aparecido, Pena, Sérgio Miranda, Teixeira, Michella de Paschoa
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-10
RESUMO
Foram utilizados 21 leitões machos, com peso médio de 31,94 kg, para simulação do fluxo de fósforo (P) entre seus compartimentos anatômicos ou fisiológicos. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com sete tratamentos, três repetições e um animal/gaiola. As rações foram à base de milho e de farelo de soja e o P suplementado pelos fosfatos bicálcico (FBC), monobicálcico (MBC), superfosfato triplo (ST), superfosfato simples (SS), rocha catalão (ROCHA) e ácido fosfórico (AcF) e pela ração-controle sem o P suplementar (CONT). No sétimo dia, os animais receberam injeção de 7,4 MBq de P32 e, por sete dias, foram coletadas amostras de fezes, urina e sangue. O P excretado nas fezes foi maior para os suínos que receberam a dieta ROCHA e menor para aqueles que receberam CONT e AcF. O P urinário foi maior os animais dos tratamentos AcF, SS e ST e menor para os do CONT. As dietas não influenciaram a atividade específica (AE) nas fezes e nos ossos. A AE no sangue foi menor para o tratamento ROCHA. A AE nos tecidos moles foi maior nos suínos que receberam CONT e menor para os que que consumiram ST e AcF. O fluxo do P do trato digestivo para a corrente sangüínea foi menor para a dieta CONT, enquanto, para a a dieta contendo ROCHA, houve maior fluxo de P do sangue para o osso. Animais que consumiram ROCHA e CONT reabsorveram mais P do osso. A mobilização dos tecidos moles para a corrente sangüínea foi maior para as dietas ROCHA e CONT. Concluiu-se que a utilização das dietas CONT e ROCHA não forneceu P suficiente para suprir as exigências nutricionais dos suínos, fazendo com que o fluxo do fósforo dos tecidos moles e ossos fosse mais intenso, a fim de manter estável o P na corrente sangüínea. A utilização dos níveis de ácido fosfórico e superfosfato simples nas dietas sobrecarregou os rins, na eliminação do excedente de P pela urina.
ASSUNTO(S)
cinética fosfato metabolismo mineral absorção nutrição 32p
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