Estimativa dos fluxos de massa e energia em uma cultura de soja (Glycine max (L.) Merrill) no Rio Grande do Sul / Estimative of mass and energy flows in a soybean crop (Glycine max L. Merrill) at Rio Grande do Sul, Brazil

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

16/02/2011

RESUMO

Foram realizadas medições contínuas dos fluxos de massa e energia para um ciclo completo da cultura da soja durante o período de novembro de 2008 a abril de 2009, na região central do Rio Grande do Sul, no município de Cruz Alta. Os dados de fluxos de calor latente, de calor sensível e dióxido de carbono foram medidos usando a técnica da covariância dos vórtices turbulentos. Essas informações foram complementadas com medições do saldo de radiação, radiação solar global, temperatura do ar e do solo, umidade relativa, velocidade e direção do vento, obtidas em uma estação micrometeorológica automática, instalada na área experimental da FUNDACEP (Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa Fecotrigo). Para simulação dos fluxos de calor latente, calor sensível, calor no solo e dióxido de carbono foi utilizado o modelo Biofísico CABLE (Csiro Atmosphere Biophisic Land Exchange). Foram realizados quatro testes estatísticos para testar o modelo CABLE. Durante todo o ciclo da cultura, a maior parte do saldo de radiação sobre a cultura da soja foi utilizada como fluxo de calor latente, seguido do fluxo de calor sensível e fluxo de calor no solo. Os resultados obtidos com o índice da Razão de Bowen indicaram que a soja não sofreu com déficit hídrico durante os estádios fenológicos. O modelo CABLE conseguiu reproduzir satisfatoriamente durante o período de calibração os valores dos dados observados dos componentes do balanço de energia, demonstrando um bom desempenho ao simular, principalmente o saldo de radiação. Entretanto, durante os estádios fenológicos da cultura da soja, o modelo apresentou resultados satisfatórios para as simulações dos fluxos de calor sensível, de calor Latente e de calor no Solo. O modelo CABLE também apresentou resultados satisfatórios para a simulação do fluxo de CO2 durante os quatro estádios fenológicos da soja, obtendo coeficientes de correlação, “r”, acima de 0,70.

ASSUNTO(S)

fluxos de massa e energia cable micrometeorologia mass and energy flows cable

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