Estimativa da retenção e disponibilidade de água em solos do Rio Grande do Sul

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ciência do Solo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-12

RESUMO

Informações dispersas sobre retenção e disponibilidade de água em solos podem ser agrupadas em bancos de dados para gerar funções de pedotransferência. Os objetivos do trabalho foram: gerar equações de pedotransferência para estimar a retenção de água a partir de atributos do solo de fácil obtenção; avaliar a eficiência de pedofunções existentes para várias regiões para a estimativa da retenção de água em alguns solos do RS; e estimar a disponibilidade de água em função da distribuição do tamanho das partículas dos solos. Dois bancos de dados com atributos do solo, incluindo retenção de água foram organizados: um a partir de dados da literatura (725 dados) e outro de solos de um sistema de monitoramento e manejo de irrigação (239 dados). Com o banco da literatura foram geradas funções de pedotransferência, avaliadas nove pedofunções disponíveis na literatura e calculado o teor de água disponível. As equações de pedotransferência geradas tiveram coeficientes de determinação entre 0,56 e 0,66. Equações de pedotransferência geradas com solos de outras regiões não foram adequadas para estimar a retenção de água de alguns solos do RS. O teor de água disponível variou em função da classe textural do solo, desde 0,089 kg kg-1 para a classe areia, a 0,191 kg kg-1 para a classe argilo siltosa. As variações foram mais dependentes das frações areia e silte do que da argila. Os solos com maior relação silte/argila, menos intemperizados e com maior quantidade de argilominerais do grupo das esmectitas, tiveram maior retenção e disponibilidade de água.

ASSUNTO(S)

pedofunções classe textural curva de retenção de água mineralogia

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