Estimativa da produtividade primária líquida bruta da floresta de transição Amazônia-Cerrado por técnicas de sensoriamento remoto
AUTOR(ES)
Souza, Maísa Caldas, Biudes, Marcelo Sacardi, Danelichen, Victor Hugo de Morais, Machado, Nadja Gomes, Musis, Carlo Ralph de, Vourlitis, George Louis, Nogueira, José de Souza
FONTE
Rev. bras. meteorol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
A produtividade primária bruta (GPP) de ecossistemas é uma importante variável no estudo de mudanças climáticas globais. A GPP, geralmente, tem sido estimada por técnicas micrometeorológicas. No entanto, essas técnicas possuem elevado custo de implantação e manutenção, fazendo com que o uso de dados de sensores orbitais seja uma opção a ser avaliada. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a potencialidade do produto MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) MOD17A2 e o modelo de fotossíntese da vegetação (VPM) para estimar a GPP de uma floresta de transição Amazônia-Cerrado. A GPP estimada pelo MOD17A2 (GPP MODIS) e pelo VPM (GPP VPM) foram validadas com a GPP estimada pelo método de correlação de vórtices turbulentos (GPP EC). A GPP MODIS, GPP VPM e GPP EC apresentaram sazonalidade similar, com maiores valores na estação chuvosa e menores na estação seca. No entanto, o VPM apresentou melhor desempenho do que o MOD17A2 em estimar a GPP, por utilizar dados climáticos locais para estimar a eficiência do uso da luz, enquanto que o produto MODIS utiliza um modelo de circulação global e uma tabela baseada no tipo de vegetação para estimar a eficiência do uso da luz.
ASSUNTO(S)
floresta semidecídua modelo vpm sensoriamento remoto e troca líquida de co2
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