Estimativa da Carga de Nutrientes em um Estuário com Vazão Controlada: O Estuário do Rio São Francisco (NE/Brasil)
AUTOR(ES)
Melo, Edmara Ramos; Brandini, Nilva; Medeiros, Paulo Ricardo Petter; Silva, Rosiberto; Cavalcante, Geórgenes
FONTE
Rev. bras. meteorol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo Este estudo teve como objetivo estimar a variabilidade da concentração de nutrientes no estuário do São Francisco a partir de dados observados durante o verão e o inverno de 2014, e avaliar a influência da vazão, circulação e precipitação no balanço dos fluxos de nutrientes. A diferença marginal nas vazões (1.160 m3/s - verão; 1.260 m3/s - inverno) refletiu o pequeno papel da descarga do rio na variabilidade da carga de nutrientes. O aumento da carga de sedimentos de fevereiro (13189,70 T/mês) a julho (36088,56 T/mês) revelou que a alta precipitação (153,6 mm - inverno; 37,6 mm - verão) e a circulação interna podem ter contribuído para aumentar a carga de sedimentos em direção à foz do estuário. A forte velocidade da corrente em julho (~ 0,9 m/s) revelou um maior potencial para exportar águas estuarinas em direção à costa quando comparada à ~ 0,7 m/s (fevereiro). As concentrações e carga de nutrientes foram maiores durante o inverno, liderado pelo fosfato (3,70 μgL-1) e NID (83,64 μgL-1), seguida por (1,38 μgL-1 e 30,70 μgL-1 - verão), com exceção para silicatos com 4,20 mgL-1 (verão) e 3,59 mgL-1 (inverno). Apesar do controle ativo das vazões, a circulação interna, seguida pela precipitação local, foram consideradas os principais mecanismo responsáveis pelo aumento da carga de nutrientes no estuário.
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