Estimativa da área foliar da berinjela em função das dimensões foliares

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/08/2014

RESUMO

Este trabalho explora diferentes modelos não destrutivos de estimativa da área foliar de Solanum melongela L. através de medidas do comprimento (C) e largura (L) do limbo foliar. Para tanto, um cultivo de berinjela em estufa plástica foi conduzido no período de março a junho de 2007. Amostraram-se folhas de plantas em momentos aleatórios totalizando 186 folhas, sendo 98 utilizadas na estimativa dos parâmetros dos modelos e 88 para sua validação. As amostragens abrangeram amplo espectro de dimensões foliares, visando minimizar a raiz do quadrado médio do erro (RQME). Elas foram realizadas aos 71, 79, 81, 85, 92 e 99 dias após o transplante. Posteriormente obteve-se o maior número possível de discos foliares com o auxílio de um calador de 25 mm de diâmetro. Correlações foram realizadas entre a área foliar obtida pelo método dos discos com as dimensões lineares de L e C, o produto entre elas (CL) e o quadrado do comprimento multiplicado pela largura (C²L). Análises de regressão para 20 modelos foram obtidas, entre quadráticos, exponenciais, lineares, logarítmicos e de potência, dos quais 12 apresentaram coeficiente de determinação (R²) elevado. O modelo quadrático (Y = -5,78+0,4981CL-3,263.10-4CL²) e o da potência (Y = 0,4395CL1,0055) apresentaram melhores estimativas, com R² de 0,964 para ambos e RQME de 33,2 e 34,4, respectivamente. Com a medida apenas de uma dimensão foliar, o modelo quadrático (Y = -63,5+10,492L+0,2822L²; R² = 0,937; RQME = 44,1) apresenta-se como alternativa, pouco afetando a precisão da estimativa.

ASSUNTO(S)

solanum melongela l. índice de área foliar modelagem

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