Estimação da digestibilidade intestinal da proteína de alimentos por intermédio da técnica de três estádios
AUTOR(ES)
Cabral, Luciano da Silva, Valadares Filho, Sebastião de Campos, Malafaia, Pedro Antônio Muniz, Lana, Rogério de Paula, Silva, José Fernando Coelho da, Vieira, Ricardo Augusto Mendonça, Pereira, Elzânia Sales
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-04
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi estimar a digestibilidade intestinal da proteína não-degradada no rúmen de alimentos por intermédio da técnica de três estádios. Os alimentos avaliados foram os farelos de soja, algodão e trigo; fubá e glúten de milho; grão de soja e caroço de algodão; e farinhas de peixe, carne e sangue. Os alimentos foram inicialmente incubados no rúmen de bovinos fistulados, por 16 horas para determinação da proteína não-degradada no rúmen (PNDR), sendo o resíduo submetido à digestão com solução de pepsina, durante 1 hora, e solução de pancreatina a 38ºC, durante 24 horas, cujos resíduos foram analisados para nitrogênio total (N). A estimativa da PNDR variou de 18,83 a 94% e a digestibilidade intestinal da PNDR, de 25,07 a 83,25%. O glúten de milho e o farelo de soja foram os alimentos que apresentaram a melhor digestibilidade intestinal e o grão de soja e o farelo de trigo, a pior digestibilidade. Embora alguns sistemas de adequação de dietas para ruminantes considerem que a PNDR apresenta digestibilidade intestinal constante, os resultados encontrados neste estudo sugerem que esta foi variável.
ASSUNTO(S)
digestibilidade intestinos proteína ruminante
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