ESTILOS DE VIDA DE TRABALHADORES EM CONTEXTO DE EXPATRIAÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

RAM, Rev. Adm. Mackenzie

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: Destacar e analisar estilos de vida de trabalhadores expatriados. Originalidade/lacuna/relevância/implicações: Importa reconhecer estilos de vida que são inventados ou adaptados na vivência internacional, uma vez que a expatriação envolve processos de desestruturação e reestruturação de si. Principais aspectos metodológicos: Pesquisa exploratória de orientação qualitativa. A coleta de dados realizou-se por meio de grupo focal, com gestores de uma mesma empresa que compartilharam semelhantes experiências de expatriação. O material transcrito foi submetido à análise de conteúdo. Síntese dos principais resultados: Os modos de circular pela cidade, as atividades rotineiras e de lazer, viagens de turismo, e a valorização da expatriação e a abnegação como modo de ser foram vistos na perspectiva do controle-estimulação. Entrelaçadas e consoantes ao prazo de validade estabelecido, palavras como casa, saudade e família adquiriram outros sentidos em contexto de expatriação. Tais elementos visibilizaram estilos de vida pautados na vida pregressa; no controle; na abnegação; e no prazo de validade estabelecido. Mostraram-se condizentes com a lógica do trabalho imaterial que alcança a vida sem precedentes, requerendo mobilização intelectual e afetiva dos sujeitos às situações que lhes são inéditas, e apontando tanto acirramento de formas de controle e submissão, como liberdades até então aguardadas. Principais considerações/conclusões: Os estilos de vida, comuns a todos os sujeitos, moldaram-se, entrelaçaram-se e intensificaram-se uns nos outros. Produziram-se do embate diário entre as prescrições não normatizadoras e a pluralidade de opções possíveis vivida na expatriação.

ASSUNTO(S)

estilos de vida gestão de si expatriação controle-estimulação trabalho imaterial

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