Estigma, medo e perigo: representações sociais de usuários e/ou traficantes de drogas acometidos por tuberculose e profissionais de saúde na atenção básica

AUTOR(ES)
FONTE

Saude soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/12/2017

RESUMO

Resumo Este artigo apresenta e discute dados de uma pesquisa realizada nas comunidades de Manguinhos, município do Rio de Janeiro, sobre o tratamento da tuberculose no contexto de violência urbana. Para isso, toma-se como base as teorias das ciências sociais e humanas. O estudo aborda as representações sociais que influíram na interação entre os atores envolvidos nesse processo, profissionais de saúde e doentes acometidos por tuberculose e usuários e/ou traficantes de drogas, como resultado de construções históricas e contradições sociais determinadas pelo contexto social de violência em que estavam inseridos. O método da pesquisa foi qualitativo, com entrevistas semidiretivas que seguiram um roteiro etnográfico. A interpretação das respostas buscou significados a partir de categorias temáticas, visando sua articulação em categorias mais amplas. Os achados revelaram que as interações entre os usuários e os profissionais de saúde eram determinadas pela forma de perigo, medo e estigma em relação à tuberculose e violência.

ASSUNTO(S)

tuberculose violência estigma social medo

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