Estigma e preconceito: vivência dos usuários de crack
AUTOR(ES)
Bard, Nathália Duarte, Antunes, Beatriz, Roos, Cristine Moraes, Olschowsky, Agnes, Pinho, Leandro Barbosa de
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/03/2016
RESUMO
Objetivo avaliar o estigma e o preconceito vividos pelos usuários de crack em seu contexto social. Método trata-se de estudo avaliativo qualitativo, desenvolvido por meio da Avaliação de Quarta Geração, realizado com quatro grupos de interesse (dez usuários, onze familiares, oito trabalhadores e sete gestores), componentes da rede de atenção em saúde mental. Para a coleta de dados, utilizaram-se observação e entrevista individual e a análise ocorreu pelo Método Comparativo Constante. Resultados os usuários de crack sofrem preconceito e estigma, sendo taxados como aqueles que não se encaixam no ideário da sociedade (sem vínculos familiares, emprego formal e moradia) e que devem ser excluídos. Apresentam comportamento indisciplinado e, por isso, são discriminados, sujeitos marginais e criminosos, abolindo sua singularidade, potencializando situações de vulnerabilidade. Conclusão o processo avaliativo evidenciou a necessidade de desmitificar o imaginário social que demoniza o dependente químico, sendo pertinente o desenvolvimento de políticas públicas com ações de educação em saúde, prevenção, informação e combate ao estigma.
ASSUNTO(S)
transtornos relacionados ao uso de substâncias pesquisa qualitativa avaliação em saúde saúde mental vulnerabilidade social
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