Estenose da artéria carótida interna extracraniana: comparação de duplex-scan e angio-ressonância com angiografia digital

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-09

RESUMO

OBJETIVO: Foram comparados duplex scan (DS) e angio-ressonância magnética (AGRM) com angiografia digital (AGD) na avaliação da estenose da artéria carótida interna (CI). MÉTODO: Foram estudados 10 pacientes sintomáticos com estenose da CI superior a 70% em estudos de triagem com DS. Os pacientes foram submetidos a novo DS, AGRM e AGD para estudo de ambas as CIs (total 20 CIs). O DS e a AGRM foram comparados com a AGD utilizando-se o coeficiente de correlação intra-classe (r) e o seu intervalo de confiança a 95% (ic 95%). Para cada método diagnóstico, o grupo de pacientes (considerando as 20 CIs) foi também dicotomizado em casos cirúrgicos (estenose entre 70% e 99%) e não cirúrgicos, utilizando-se o coeficiente kappa de concordância (k). RESULTADOS: Na comparação entre DS e AGD, obteve-se r = 0,71 (0,4 - 0,87). Entre AGRM e AGD, r = 0,61 (0,25 - 0,82). Após a dicotomização da amostra, obteve-se, entre DS e AGD, k = 0,857, p < 0,0001; e entre AGRM e AGD, k = 0,545, p = 0,003. A maioria dos erros de DS e AGRM ocorreu nos casos de suboclusão arterial. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o DS e a AGRM, usados em conjunto, podem substituir a AGD na indicação da endarterectomia carotídea, exceto quando há discordância entre os dois ou quando algum dos métodos detecta suboclusão arterial.

ASSUNTO(S)

estenose carotídea diagnóstico estudo comparativo transtornos cérebro-vasculares

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