Estenose congênita do esôfago por remanescentes traqueobrônquicos
AUTOR(ES)
Rebelo, Priscila Guyt, Ormonde, João Victor C., Ormonde Filho, João Baptista C.
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
OBJETIVO Enfatizar a necessidade de um diagnóstico preciso de estenose congênita do esôfago por remanescentes traqueobrônquicos, já que seu tratamento difere dos outros tipos de estreitamento congênito. DESCRIÇÃO DO CASO Quatro casos de estenose congênita do esôfago inferior causada por remanescentes traqueobrônquicos, cujo diagnóstico definitivo foi obtido por exame histopatológico. À exceção do último caso, em que não se realizou cirurgia antirrefluxo concomitante, todos apresentaram evolução satisfatória após ressecção e anastomose do esôfago. COMENTÁRIOS A estenose congênita do esôfago consiste no estreitamento intrínseco da parede do órgão associada à malformação de sua estrutura. Pode ser causada por restos traqueobrônquicos, espessamento fibromuscular ou diafragma membranoso e tem como primeira manifestação clínica disfagia após introdução de alimentos sólidos na dieta. O tratamento de escolha para os casos de remanescentes traqueobrônquicos é a ressecção do segmento estenosado com anastomose término-terminal.
ASSUNTO(S)
coristoma esôfago estenose esofágica constrição patológica
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