Esteira em Parkinson: influência sobre marcha, equilíbrio, BDNF e Glutationa Reduzida

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017

RESUMO

Resumo Introdução: A doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração nigroestriatal, com depleção dopaminérgica, alterações inflamatórias e oxidativas cerebrais levando a prejuízo no controle do movimento e coordenação. Trabalhos recentes mostram que a atividade física em esteira pode ser benéfica para estes pacientes, mas há poucas evidências avaliando os parâmetros sanguíneos relacionados, como estresse oxidativo e níveis de neurotrofinas. Objetivo: Avaliar a influência da esteira em Parkinson sobre a marcha, equilíbrio, Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) e Glutationa Reduzida. Métodos: Vinte e dois pacientes com DP (Hoehn e Yahr II e III), acima de 40 anos, foram aleatorizados em dois grupos: GC (n = 12) - tratamento medicamento e GI (n = 10) - esteira ergométrica. As avaliações relacionadas à capacidade funcional (qualidade de vida, análise estática e dinâmica da marcha) e parâmetros sanguíneos como GSH e BDNF foram realizadas antes e após as oito semanas de intervenção. Resultados: Os dados demográficos dos grupos foram homogêneos quanto às variáveis idade, gênero, altura, peso, tempo de doença, teste mini mental e teste da escala de depressão. Diferenças significativas foram encontradas para o coeficiente mental sumarizado, variação de superfície, oscilação látero-lateral, oscilação ântero-posterior e velocidade média entre os grupos no período pós-intervenção. No GI, viu-se associação forte entre BDNF e GSH com valores de significância estatística. Conclusão: Conclui-se que a caminhada controlada na esteira melhora o equilíbrio estático, qualidade de vida e os níveis plasmáticos de BDNF e GSH em pacientes com DP.

ASSUNTO(S)

doença de parkinson marcha estresse oxidativo neurotrofina

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