Estações e Trilhos da Escola Livre de Teatro (ELT) de Santo André (SP) 1990-2000
AUTOR(ES)
Vilma Campos dos Santos Leite
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/08/2011
RESUMO
Estações e Trilhos da Escola Livre de Teatro (ELT) de Santo André (1990- 2000) acompanha uma década na trajetória da escola de teatro, a ELT, procurando trazer à tona os modos de viver a formação e a criação teatral, bem como os diálogos realizados com seu tempo e lugar. Três eixos compõem as fontes: documentos escritos, imagens e entrevistas, sendo possível destacar as últimas que permitiram trabalhar a partir do conceito de memória, narrativa e experiência. O trabalho utiliza a analogia de um trem para conduzir o percurso e está dividido em três estações. A Primeira estação Paranapiacaba (1990-1992) trata do momento político e social presente na cidade de Santo André, que por meio de uma administração municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) institucionalizou uma escola de teatro, a ELT. Nessa estação, estão colocados os diálogos e os entraves com o movimento teatral ali posto, as estratégias para a composição da escola, a concepção, as experiências dos profissionais que foram trabalhar na ELT, destacando a criação e montagem de um espetáculo de nome homônimo à estação. A Segunda estação Capuava destaca a experiência vivida pelos estudantes do Núcleo de Formação do Ator, entre 1990-1992, seus processos criativos e os desdobramentos de suas práticas teatrais, no período de 1993- 1996, quando a ELT foi fechada em virtude da troca de legenda no governo municipal. A Terceira e última estação Santo André trata dos modos como foi vivido o retorno da ELT entre 1997-2000. Destaca, também, a gestação de um instrumento pedagógico, chamado processo colaborativo, que envolve principalmente os Núcleos de Dramaturgia e de Direção e que está em consonância com o fazer teatral da última década, do século XX, na cidade de São Paulo e para além dela. Dentre as transformações, a dissolução de um projeto cultural mais amplo no âmbito da formação artística do município, sem que necessariamente isso significasse um conformar-se à realidade dada. Das continuidades, o de uma apropriação do fazer criativo dentro da própria cena num aprender a aprender pela experiência e que a inexistência de curriculum prévio favorece. As experiências artísticas dos profissionais reverberam sem dicotomia com a pedagogia teatral. A ELT se insere, assim, numa genealogia de escolas que pensam a formação teatral, enquanto investigação e como reformulação no próprio fazer.
ASSUNTO(S)
formação teatral história e teatro ‐ brasil theater school teatro e sociedade ‐ brasil ‐ história atores e atrizes ‐ formação profissional theatrical training history and theater escola de teatro historia história social escola livre de teatro ‐ santo andré (sp)
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufu.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3645Documentos Relacionados
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