Establishment and adaptation of methods for virus detection in seeds of sweet pepper, tomato, lettucce, and bean / Estabelecimento e adaptaÃÃo de mÃtodos para detecÃÃo de vÃrus em sementes de pimentÃo, tomate, alface e feijÃo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Apesar de jà se ter indicaÃÃes de diversas tÃcnicas que podem ser utilizadas para a diagnose de vÃrus em sementes, nÃo existem metodologias estabelecidas e otimizadas, para essa finalidade, nos laboratÃrios brasileiros. Assim sendo, esse trabalho foi realizado com o objetivo, primeiramente, de produzir sementes das seguintes plantas contaminadas com os respectivos vÃrus: sementes de feijÃo (Phaseolus vulgaris) com o Bean commom mosaic virus (BCMV), sementes de tomate (Solanum licopersicum) e de pimentÃo (Capsicum annum) contaminadas com o Tobacco mosaic virus (TMV) e de alface (Lactuca sativa) contaminadas com o Letucce mosaic virus (LMV). Considerando-se o mecanismo de transmissÃo do TMV, foi tambÃm desenvolvido um mÃtodo para a contaminaÃÃo artificial das sementes, mergulhando-se as mesmas no extrato de folhas de fumo infectadas pelo vÃrus, por perÃodos de tempo variando de 1 a 270 segundos, com posterior secagem à sombra. A sua contaminaÃÃo foi confirmada pelo teste sorolÃgico ELISA e por inoculaÃÃo em plantas indicadoras. Em uma segunda etapa, foram testadas e otimizadas as tÃcnicas biolÃgica, sorolÃgica (PTAS e DAS ELISA) e molecular (RT-PCR), envolvendo alguns procedimentos diferentes, para detectar cada um desses vÃrus nas sementes contaminadas. Para tomate e pimentÃo, alÃm dos protocolos desenvolvidos, foi testada a sensibilidade dos mesmos para diagnosticar diferentes Ãndices de infecÃÃes do TMV nas sementes. Foi possÃvel a obtenÃÃo de sementes de pimentÃo e de tomate contaminadas com TMV, tanto pelo mÃtodo natural como pelo artificial. As sementes de tomate e pimentÃo foram 100% contaminadas quando deixadas no extrato foliar contendo o vÃrus, a partir de um segundo de exposiÃÃo. TambÃm foram obtidas sementes de feijÃo contaminadas com o BCMV, mas nenhuma semente contaminada foi obtida de plantas de alface infectadas precocemente e que apresentavam sintomas bem evidentes. Isso, provavelmente, ocorreu porque os isolados utilizados nÃo foram transmissÃveis pelas sementes das cultivares empregadas. Nos testes efetuados para a diagnose de vÃrus nas sementes, as tÃcnicas DAS-ELISA e RT-PCR foram capazes de detectar uma semente contaminada em um lote de 1.000 sementes (0,1%), quando feita diretamente das sementes de tomate e de pimentÃo, contaminadas natural e artificialmente. Do mesmo modo, no teste biolÃgico, em que as sementes contaminadas de tomate e pimentÃo foram plantadas e as plÃntulas originadas avaliadas visualmente, nÃo foi possÃvel observar o aparecimento de sintomas que indicassem a infecÃÃo das plÃntulas pelo TMV. Isso deve ter ocorrido porque a contaminaÃÃo pelo TMV à externa Ãs sementes, de modo que nem sempre chega a infectar a planta. à provÃvel que essas sejam contaminadas nÃo no processo de germinaÃÃo, mas no de transplante. Em plÃntulas de feijÃo, obtidas de sementes coletadas de plantas infectadas com o BCMV, o teste biolÃgico detectou infecÃÃo em 15% delas. No teste sorolÃgico PTAS-ELISA, foi encontrado resultado positivo em uma mÃdia de 48 das 91combinaÃÃes feitas com as 1.000 sementes analisadas. Por meio da tÃcnica RT-PCR, utilizando-se primers especÃficos para o BCMV, o vÃrus foi detectado em 6 das 30 combinaÃÃes feitas com as 1.000 sementes. Apesar de o teste biolÃgico ter sido eficiente para a detecÃÃo do BCMV em sementes de feijÃo, nÃo foi adequado para a detecÃÃo de TMV em sementes de fumo e de pimentÃo, indicando que as tÃcnicas sorolÃgicas ELISA (PTAS ou DAS) e RT-PCR, utilizando sementes, sÃo as mais recomendadas para essa finalidade.

ASSUNTO(S)

biological test rt-pcr das-elisa diagnostic fitopatologia das-elisa diagnose virus seed teste biolÃgico virus semente rt-pcr

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