Estabelecimento de valores de referencias para subpopulacoes de linfocitos T em adultos e criancas no Brasil
AUTOR(ES)
Torres, Alex Jose Leite, Angelo, Ana Luiza Dias, Silva, Marcio Oliveira, Bastos, Milena de Carvalho, Souza, Denise Ferreira de, Inocencio, Lilian Amaral, Lemos, Jose Alexandre Rodrigues de, S. Junior, Ruy, Castro, Andrea Cauduro de, Palma, Patricia Vianna Bonnini, Ceci, Loredana, Netto, Eduardo Martins, Brites, Carlos
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
RESUMO Os valores de referências de linfócitos T existentes no Brasil são baseados em dados originados de outros países. Não existem dados locais da variação normal para estes parâmetros em adultos e crianças brasileiras. Avaliamos a variação normal encontrada em doadores de sangue de cinco grandes cidades brasileiras em diferentes regiões e em crianças residentes em Salvador e Rio de Janeiro. Todas as amostras foram processadas por citometria de fluxo. Os resultados foram analisados de acordo com região, gênero e estilo de vida dos doadores. Um total de 641 adultos (63% homens) e 280 crianças (58% meninos) participaram do estudo. Valores absolutos de CD3+ e CD4+ foram significantemente maiores no gênero feminino (adultos e crianças). Maiores valores de CD4+ em adultos foram associados com tabagismo, enquanto que maiores valores de CD8+ foram encontrados entre crianças do sexo feminino. Adultos das regiões sul e sudeste apresentaram maiores valores absolutos para todas as células T enquanto que adultos da região norte, apresentaram menores valores. Indivíduos residentes no nordeste e centro-oeste obtiveram contagens intermediárias para todas as populações de células T. Entretanto, estas diferenças entre as regiões, não demonstraram diferença estatística. No Brasil, gênero e tabagismo foram os principais determinantes para diferenças em valores de referências de linfócitos T.
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