Essencialidade e racionalidade da relação nacional de medicamentos essenciais do Brasil
AUTOR(ES)
Yamauti, Sueli Miyuki, Bonfim, José Ruben de Alcântara, Barberato-Filho, Silvio, Lopes, Luciane Cruz
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
Resumo A adoção de listas de medicamentos essenciais, compostas por produtos selecionados, é uma das estratégias para seu uso racional. Neste estudo, objetivou-se analisar o elenco de fármacos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) do ano de 2013 quanto aos critérios de essencialidade e de racionalidade. O conjunto de fármacos da Rename foi comparado à 18ª lista modelo de medicamentos essenciais (EML) da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a verificação de sua essencialidade. Os fármacos presentes na Rename, mas inexistentes na EML, foram avaliados quanto à racionalidade utilizando-se a classificação descrita em La revue Prescrire para detectar aqueles sem valor terapêutico agregado. Detectou-se que a Rename possui 413 fármacos, dos quais 190 não constam na EML e 63 não apresentam valor terapêutico agregado. Além disso, foram identificadas discrepâncias entre as recomendações da OMS e a seleção de fármacos da Rename. Fármacos não essenciais e sem valor terapêutico agregado não deveriam constar em uma lista de medicamentos financiada pelos três entes federativos.
ASSUNTO(S)
políticas de saúde medicamentos essenciais organização mundial da saúde brasil relação nacional de medicamentos essenciais
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