Esquistossomose medular em crianças: análise de sete casos
AUTOR(ES)
Paz, José Albino da, Valente, Marcelo, Casella, Erasmo Barbante, Marques-Dias, Maria Joaquina
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-06
RESUMO
Relatamos sete crianças com mielorradiculopatia devida a infecção pelo S. mansoni, com idade entre 2 e 14 anos. Nenhuma apresentou acometimento hepatoesplênico e uma apresentou quadro intestinal. A forma mielorradicular foi observada em quatro pacientes e a pseudotumoral em três. Revendo os achados da literatura, encontramos que a forma pseudotumoral é mais frequente nas crianças que nos adultos, apesar das formas mielíticas e mielorradiculares serem ainda as mais frequentes em todas as idades. O diagnóstico baseou-se nos achados clínicos e epidemiológicos, associados aos laboratoriais. A presença de ovos de S. mansoni nas fezes (5 casos) e/ou a positividade de testes imunológicos específicos no liquido cefalorraquidiano (5 casos), com padrão inflamatório e eosinofilorraquia (entre 1 e 24%) confirmou o diagnóstico. O estudo da imagem de ressonância magnética, apesar de não permitir o diagnóstico etiológico, ajudou a confirmar a forma e o nível medular da lesão.
ASSUNTO(S)
esquistosomose mansoni esquistossomose medular mielopatia esquistossomótica mielite pseudotumor medular criança
Documentos Relacionados
- Esquistossomose medular: análise de 80 casos
- Miringoplastia em crianças: análise retrospectiva de 35 casos
- Tumores intramedulares em crianças: análise de 24 casos operados
- Oxigenoterapia domiciliar em crianças: relato de sete anos de experiência
- Casos autoctones de esquistossomose mansonica em criancas de Recife, PE