Espessamento médio-intimal da carótida e função endotelial na doença arterial coronariana
AUTOR(ES)
Chequer, Graziela, Nascimento, Bruno Ramos, Navarro, Túlio Pinho, Falqueto, Eduardo Belisário, Alencar, Maria Clara N., Miranda, Márcio Cristiano R. de, Mandil, Ari, Saad, Jamil Abdalla, Fonseca, Cirilo, Ribeiro, Antônio Luiz Pinho
FONTE
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-08
RESUMO
OBJETIVO: Investigar uma correlação entre o teste de reatividade da artéria braquial (BART) e o espessamento médio-intimal (EMI) da carótida em uma população de pacientes com doença arterial coronariana, assim como avaliar uma correlação do BART e do EMI da carótida com a gravidade da doença arterial coronariana demonstrada através da coronariografia. MÉTODOS: Quarenta e dois pacientes (idade: 60,7 ± 9,2 anos, 66,7% do sexo masculino) com doença arterial coronariana por coronariografia foram estudados. A função endotelial foi avaliada de modo não-invasivo através do BART, quando foi medido o porcentual de dilatação mediada pelo fluxo (%DMF). O EMI de carótida foi avaliado por meio de ultra-som vascular. RESULTADOS: A média de %DMF foi de 4,7 ± 3,6 e a média de EMI de carótida foi de 1,08 ± 0,23 mm. As medidas do EMI de carótida e do %DMF apresentaram correlação estatisticamente significativa, com coeficiente de Spearman de -0,315, valor p = 0,042, demonstrando que valores menores de %DMF se correlacionaram a um maior EMI de carótida. Não houve correlação entre %DMF, EMI e a gravidade das lesões; CONCLUSÃO: A presença de uma correlação entre o %DMF e o EMI da carótida demonstra a concomitância de alterações vasculares funcionais e anatômicas na doença arterial coronariana, independentemente da gravidade das lesões ateroscleróticas.
ASSUNTO(S)
função endotelial carótida doença coronariana aterosclerose
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