Espelho de enganos, teatro de verdades: um estudo sobre a mística que sustenta o estado português e a defesa do governo pelo bem comum nos seiscentos
AUTOR(ES)
Tatiana Garcia de Oliveira Simões
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/10/2010
RESUMO
Esta dissertação se detém na análise da dinâmica das relações de poder que caracterizaram a Monarquia portuguesa no contexto da Restauração ocorrida em 1640. Pretende-se perceber até que ponto a condução da res publica e as relações de poder mantidas entre o Rei a cabeça do corpo político português e seus súditos dentro e fora do Reino estiveram de acordo com as premissas teológicas e filosóficas que fundamentavam e legitimavam o pensamento político católico e cuja inteligibilidade era garantida pelas preceptivas retóricas que ordenavam o discurso político português seiscentista. Para tanto, analisamos três textos que se ocuparam de questões políticas dos Seiscentos, debruçando-se, especialmente, sobre a articulação entre práxis e discurso político: a carta escrita pelo Padre Antônio Vieira ao Bispo do Japão, intitulada Esperanças de Portugal, Quinto Império do Mundo, primeira e segunda vida de el-rei D. João o quarto, escritas por Gonçaliannes Bandarra,de 1659; a História do Futuro Livro Anteprimeiro, do mesmo autor, de 1667, e, ainda, Arte de Furtar, de autoria do Padre Manuel da Costa, de 1652.
ASSUNTO(S)
estado português moderno cultura política antônio vieira manuel da costa modern portuguese state political culture antônio vieira manuel da costa historia
ACESSO AO ARTIGO
http://bdtd.unisinos.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1522Documentos Relacionados
- Momentos de crise, momentos de verdades: o desafio epistemológico da história
- O que vemos quando nos miramos em um espelho côncavo?
- Sobre a "crise" do estado de bem-estar: retração, transformação fáustica ou o quê?
- Tantas verdades: os discursos científicos na construção social do ambiente
- Trapaceando a língua no governo médici: um estudo sobre o imaginário de língua pelo jornal O Pasquim