Espectros da Colonialidade: Um Fórum sobre os Espectros de Marx de Jacques Derrida depois de 25 anos, Parte V

AUTOR(ES)
FONTE

Contexto int.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

Resumo Jacques Derrida entregou a base de os Espectros de Marx: O Estado da Dívida, a Obra do Luto e a Nova Internacional como discurso plenário na conferência ‘Whither Marxism?,’ na Universidade da Califórnia, em Riverside, em 1993. A versão mais longa do livro foi publicada em francês no mesmo ano e em inglês e português no ano seguinte. Uma década após a publicação dos Espectros, as análises de Derrida provocaram uma grande literatura crítica e convidaram tanto a consternação quanto a celebração de figuras como Antonio Negri, Wendy Brown e Frederic Jameson. Este fórum procura estimular novas reflexões sobre Derrida, desconstrução e Espectros de Marx, considerando como futuro do passado anunciado pelo livro se saiu depois de um movimentado quarto de século. Neste quinto grupo de contribuições, três filósofos exploram os espectros da colonialidade, os legados especificamente brasileiros da colonialidade portuguesa e europeia. Carla Rodrigues abre o diálogo explorando a assombração e a melancolia provocada pelas formas coloniais de violência e mostra como o confronto com a necropolítica brasileira sustenta o legado derridiano; Rafael Haddock-Lobo faz uma meditação sobre as dificuldades de estar perante a lei e de estar diante de espectros como um meio de ser justamente assombrado pelos outros da filosofia europeia no Brasil; finalmente, Marcelo Moraes continua o tema da Europa como uma máquina de produção de espectros e invoca especificamente as presenças das resistências políticas indígenas e afro-brasileiras com o objetivo de desconstruir a colonialidade.

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