ESPAÇOS LIVRES "ESQUECIDOS" E GRUPOS SOCIAIS "OMITIDOS"

AUTOR(ES)
FONTE

Mercator (Fortaleza)

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/01/2019

RESUMO

RESUMO Espaços livres restam, por inúmeras razões, "esquecidos" das dinâmicas funcionais das cidades. Nesse cenário, o objetivo central deste estudo consiste em analisar experiências de uso e apropriação desses locais, consideradas as referências teóricas pertinentes ao enfrentamento da problemática do seu paulatino "esquecimento". Para tanto, partiu-se da interpretação de exemplos empíricos - cinco capitais de estados brasileiros em diferentes regiões geográficas, inserções urbanísticas, condições econômicas e funções locais não originais. Os resultados alcançados conduzem à compreensão dos problemas preconizados em diferenciados posicionamentos na malha urbanizada e à percepção de alternativas de mitigação da vulnerabilidade social de grupos de risco, especialmente crianças e adolescentes expostos a substâncias psicoativas. A apropriação espacial compartilhada, com espacialidades, temporalidades e funcionalidades relacionadas ao senso de coletividade e ao discernimento da cidadania, oferece possibilidades para esses indivíduos não permanecerem "omitidos" e "omissos" naquele debate.ABSTRACT For many reasons, open spaces remain "forgotten" in the functional dynamics of cities. In this scenario, the main objective of this study is to analyze experiences of the use and appropriation of these places, considering the theoretical references pertinent to facing the problem of their gradual "forgetfulness". In order to do so, the work starts with the interpretation of empirical examples: five Brazilian state capitals in different geographic regions, urban insertions, economic conditions and non-original local functions. The results obtained lead to an understanding of the problems posed in differentiated positions in the urbanized network and to the perception of alternatives to mitigate the social vulnerability of at-risk groups, especially children and adolescents exposed to psychoactive substances. Shared spatial appropriation, with spatialities, temporalities and functionalities related to the sense of collectivity and the discernment of citizenship, offers possibilities so that these individuals do not also remain "left out" and "omitted" in that debate.

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