Espaços de produção da leishmaniose tegumentar americana no estado do Rio de Janeiro, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

Resumo O objetivo foi identificar e caracterizar unidades espaciais de relevância epidemiológica no estado do Rio de Janeiro, por meio das maiores concentrações de casos de leishmaniose tegumentar (LT) no período de 1980 a 2012, considerando os conceitos da geografia. Utilizou-se bancos de dados da SUCAM, FUNASA e SINAN. Foi aplicado um método de ajustamento de dados espacialmente referenciados para delimitação das regiões com as maiores concentrações de densidades de casos chamadas circuitos e polos. Estes foram sobrepostos aos mapas de indicadores socioambientais. Do total de casos registrados no período, 87% ocorreram nos municípios localizados nos circuitos e polos resultantes. As variações na ocorrência de casos nos diferentes circuitos e polos não tiveram relação com os indicadores socioambientais. A identificação dos circuitos e polos pode subsidiar o programa estadual da LT para a priorização de estratégias de ações de prevenção e controle e a otimização dos recursos do programa. Essas regiões, mais estáveis que as localidades, permitem operações de vigilância e controle nas localidades com muitos casos e nas demais da área de risco identificada, por terem as mesmas características daquelas já afetadas.

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