ESOPHAGEAL CARCINOMA: IS SQUAMOUS CELL CARCINOMA DIFFERENT DISEASE COMPARED TO ADENOCARCINOMA? A transversal study in a quaternary high volume hospital in Brazil
AUTOR(ES)
TUSTUMI, Francisco, TAKEDA, Flavio Roberto, KIMURA, Cintia Mayumi Sakurai, SALLUM, Rubens Antônio Aissar, RIBEIRO JUNIOR, Ulysses, CECCONELLO, Ivan
FONTE
Arq. Gastroenterol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
RESUMO Contexto Câncer esofágico é uma das principais causas de morte por câncer dentre as neoplasias do trato gastrointestinal. Há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento de um perfil epidemiológico de câncer de esôfago em uma população. Objetivo Este estudo visa descrever tanto clínica quanto epidemiologicamente a população de pacientes com diagnóstico de câncer esofágico tratados em um instituto quaternário de atendimento ao câncer desde janeiro de 2009 a dezembro de 2011, em São Paulo, Brasil. Métodos Os prontuários de todos os pacientes diagnosticados com câncer de esôfago de janeiro de 2009 a dezembro de 2011 em um Instituto quaternário de tratamento oncológico foram revisados retrospectivamente. Resultados Carcinoma epidermóide foi responsável por 80% dos diagnósticos de câncer esofágico. Idade média ao diagnóstico foi de 60 anos para adenocarcinoma (EA) e 62 para carcinoma epidermóide e o tempo médio entre início dos sintomas até o diagnóstico foi de 3,52 meses para adenocarcinoma e 4,2 para carcinoma epidermóide. O tempo médio para iniciar tratamento foi de 4 meses para adenocarcinoma e 4,42 meses para carcinoma epidermóide. Houve uma clara associação entre carcinoma epidermóide e neoplasias de cabeça e pescoço, bem como com alguns hábitos, tais como tabagismo e etilismo. Adenocarcinoma, por sua vez, mostrou-se associado a câncer gástrico e doença do refluxo gastroesofágico. Sangramento tumoral e pneumonia foram as principais causas de morte para ambos os tipos de câncer. Não foi observada diferença na sobrevida entre os dois grupos. Conclusão Adenocarcinoma e carcinoma epidermóide são doenças diferentes, mas ambas ainda são diagnosticadas em estados avançados no Brasil, comprometendo a possibilidade de cura dos pacientes.
ASSUNTO(S)
adenocarcinoma carcinoma de células escamosas fatores epidemiológicos análise transversal
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