Escravos no purgatório: o leprosário do Tucunduba (Pará, século XIX)
AUTOR(ES)
Henrique, Márcio Couto
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Analisa a experiência dos escravos recolhidos ao leprosário do Tucunduba, em Belém, no Pará, ao longo do século XIX. Libertos depois de exibir no corpo as marcas da lepra, esperava-se deles submissão à política de segregação que pretendia afastá-los do contato com o restante da população. A documentação produzida pela Santa Casa de Misericórdia do Pará e autoridades políticas da província revela as estratégias desenvolvidas pelos escravos no enfrentamento dessa política, utilizando-se da predominância numérica no leprosário para criar uma rede de solidariedade que lhes permitisse recriar a vida e se contrapor ao tipo de nação sonhada pelas teorias higienistas da época.
ASSUNTO(S)
escravos lepra hospício do tucunduba santa casa de misericórdia brasil (séc. xix)
Documentos Relacionados
- Alguns vêm de lá, outros de cá: a Amazônia no tráfico interno brasileiro de escravos (século XIX)
- A produção da liberdade no Brasil escravista (Século XIX)
- Fogos e escravos da Franca do Imperador no seculo XIX
- PT no purgatório: ambivalência eleitoral no primeiro turno das eleições presidenciais de 2010
- Capitalismo, Estados Unidos e o tráfico internacional de escravos no século XIX