Escolhas Intertemporais: O Papel da Frequência de Feedback e Momento de Remuneração

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. gest. neg.

DATA DE PUBLICAÇÃO

26/08/2019

RESUMO

Resumo Objetivo – O artigo examina se gestores alocam esforço mais de longo prazo quando eles recebem feedback trimestral ao invés de feedback de até um mês e acima de um trimestre. O artigo examina ainda se o momento de recebimento da remuneração modera o relacionamento entre a frequência de feedback e as escolhas intertemporais. Metodologia – O estudo coleta dados de levantamento de 78 gestores de nível intermediário que atuam em uma empresa brasileira. Resultados – Os resultados indicam que os gestores dedicam mais tempo a tarefas mais de longo-prazo quando eles recebem feedback trimestral. Os resultados também indicam que momento de remuneração modera o relacionamento entre frequência de feedback e escolhas intertemporais. Contribuições – Os resultados deste estudo oferecem duas principais contribuições. Primeiro, o estudo oferece evidências empíricas do efeito da frequência de feedback em um contexto em que feedback não é mandatório, é fornecido para propósitos internos e não há pressão do mercado de capitais. Segundo, o estudo procura separar o efeito da frequência de feedback do efeito do momento de recebimento da remuneração e examina se o segundo componente modera o efeito do primeiro componente sobre as escolhas intertemporaisAbstract Purpose We examine whether managers allocate longer-term effort when they receive quarterly than either up to a month or longer than quarterly feedback. We also examine whether reward timing moderates the relationship between feedback frequency and intertemporal choices. Design/methodology/approach We collect survey data from 78 middle-level managers working at a Brazilian company. Findings The results indicate that managers place more weight on longer-term tasks when they receive quarterly feedback. Our results also indicate that reward timing moderates the relationship between feedback frequency and intertemporal choices. Originality/value The contribution of this study is twofold. First, we provide empirical evidence showing the effect of feedback frequency in a setting in which feedback is not mandatory, is provided for internal purposes, and there is no capital market pressure. Second, we disentangle these two components and offer empirical evidence on the relation between feedback frequency and intertemporal choices and on the moderate role of reward timing in this relationship.

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