Escolarização e seus efeitos no letramento de idosos acima de 65 anos
AUTOR(ES)
Souza Filho, Paulo Penha de, Massi, Giselle Aparecida de Athayde, Ribas, Ângela
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
OBJETIVO: Analisar as condições de letramento de pessoas com idade mínima de 65 anos, comparando tais condições entre idosos que têm grau de instrução compatível com nível superior completo e aqueles que não têm. MÉTODOS: Foram aplicados um questionário e um teste de leitura contendo textos de gêneros diversos a 72 sujeitos idosos residentes na cidade de Curitiba-PR. O questionário contemplou idade, nível de escolarização e práticas atuais de leitura e escrita. No teste de leitura, os sujeitos foram convocados a localizar informações explícitas e implícitas em uma fábula, um cartaz, um bilhete e uma notícia de jornal. Os dados foram categorizados e analisados por meio do software de análise estatística Sphinx (r) e como estatística inferencial foram aplicados os testes de significância Fisher e qui-quadrado. RESULTADOS: Os sujeitos da pesquisa tinham acesso fácil a diversos materiais de leitura, mas o vínculo com esses materiais ainda era deficitário. Independentemente do nível de escolaridade, constatou-se a utilização restrita de práticas relacionadas com a linguagem escrita, visto que tanto os idosos que possuíam formação superior, quanto aqueles que não a tinham apresentaram dificuldades significativas para extrair informações de textos simples. CONCLUSÃO: É necessário desenvolver atividades de intervenção que possam trabalhar com a linguagem escrita, para que sujeitos em processo de envelhecimento possam efetivamente inserir-se na sociedade grafocêntrica atual.
ASSUNTO(S)
leitura escrita manual envelhecimento linguagem escolaridade
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