Escola, Orkut e juventude conectados: falar, exibir, espionar e disciplinar

AUTOR(ES)
FONTE

Pro-Posições

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-08

RESUMO

Este artigo analisa as subjetividades juvenis demandadas pelo discurso de algumas comunidades do Orkut (site de relacionamentos) que tratam da escola. Trabalha com conceitos dos Estudos Culturais como cultura juvenil; dos estudos de Michel Foucault como poder disciplinar, subjetivação; e do pós-panoptismo e sinoptismo. A participação em comunidades do Orkut é aqui compreendida como uma estratégia que leva a juventude a escrever sobre si. Por um lado, a maquinaria do Orkut funciona como uma espécie de dispositivo panóptico, por meio do acionamento de técnicas de visibilização e disciplinamento da juventude. Por outro lado, lança mão das relações de poder pós-panópticas no processo de produção das subjetividades. O argumento desenvolvido é de que os discursos das comunidades são heterogêneos e as relações de poder estabelecidas demandam certas subjetividades e produzem efeitos de verdade que atuam no sentido de divulgar a escolarização como vinculada à garantia de um futuro de sucesso.

ASSUNTO(S)

juventude escola orkut subjetivação disciplinamento

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