Esclerose sistêmica e níveis séricos elevados de organoclorado: uma associação possível?
AUTOR(ES)
Monticielo, Odirlei André, Palominos, Penélope Esther, Chakr, Rafael Mendonça da Silva, Bortoli, Rodrigo, Xavier, Ricardo Machado, Brenol, João Carlos Tavares
FONTE
Revista Brasileira de Reumatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-02
RESUMO
A patogênese da esclerose sistêmica (ES) é complexa e pouco conhecida. Há a participação de ativação imune, dano vascular e excessiva produção de matriz extracelular com deposição de colágeno estruturalmente normal. Fatores genéticos e ambientais contribuem para a expressão da doença nos pacientes. Dentre os fatores ambientais, diversos agentes químicos já foram associados à doença. Descrevemos o caso de uma adolescente de 16 anos, com história prévia de hepatite criptogênica e câncer de lábio, que desenvolveu quadro atípico e rapidamente progressivo de esclerose sistêmica. Inicialmente o quadro era compatível com esclerodermia em placas, porém rapidamente evoluiu para uma forma sistêmica com grave acometimento cardiopulmonar e óbito. Durante a investigação de possíveis fatores etiológicos que pudessem estar relacionados, foram encontrados níveis séricos extremamente elevados de oxiclordano, um agrotóxico organoclorado. Uma possível correlação entre a intoxicação por esse agente químico e o surgimento de ES foi aventada.
ASSUNTO(S)
esclerose sistêmica organoclorado oxiclordano
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