Esclerose múltipla de início tardio: atenção a uma população que envelhece
AUTOR(ES)
Lotti, Claudia Beatriz de Campos, Oliveira, Acary Souza Bulle, Bichuetti, Denis Bernardi, Castro, Isac de, Oliveira, Enedina Maria Lobato
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
RESUMO Esclerose múltipla de inicio tardio (EMIT) caracteriza-se pelo início de sintomas aos 50 ou mais anos de idade, representando 4,5% dos pacientes com esclerose múltipla (EM). Este estudo descreve as características clínicas de pacientes com EMIT acompanhados num centro de EM em São Paulo. Dados foram obtidos através de análise de prontuário de 742 pacientes com EM. A frequência de EMIT foi de 4,18%, a mediana da idade de início foi de 54 anos e a forma clínica predominante a primariamente progressiva (64,3%). Os pacientes atingiram os marcos de incapacidade EDSS 3, 6 e 7 nas respectivas proporções e tempo: EDSS 3.0, 77,42% de pacientes em 3.7 anos; EDSS 6.0, 58,06% em 5.1 anos e EDSS 7.0, 32,26% em 5.7 anos. A análise comparativa a um grupo controle de jovens com EM, mostrou que o início tardio associado a forma primariamente progressiva foram preditores para atingir EDSS 3 e 6 num período menor.
ASSUNTO(S)
envelhecimento epidemiologia esclerose múltipla progressão da doença
Documentos Relacionados
- Neuropatia de início tardio: uma apresentação incomum da hanseníase
- Transtorno bipolar de início tardio: uma variedade orgânica do transtorno de humor?
- Ataxia cerebellar idiopática com início muito tardio: uma série de casos brasileiros
- Neuromielite óptica de início tardio: descrição de outro caso
- HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS AUTOLIMITADA E DE INÍCIO TARDIO: RELATO DE UMA ENTIDADE RARÍSSIMA