Esclerose múltipla: correlação clínico-laboratorial
AUTOR(ES)
Puccioni-Sohler, Marzia, Lavrado, Fabiola Passeri, Bastos, Reizer Reis Gonçalves, Brandão, Carlos Otávio, Papaiz-Alvarenga, Regina
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-03
RESUMO
Aspectos clínicos e demográficos de 86 pacientes com o diagnóstico de esclerose múltipla (EM) forma clinicamente definida foram comparados aos achados do líquido cefalorraqueano. Do grupo total 30% encontrava-se em surto, 41% em remissão e 29% na forma crônica progressiva. Os pacientes com a forma crônica progressiva apresentavam índice de IgG sugestivo de imunoliberação intratecal em 76% dos casos, enquanto que aumento deste parâmetro foi observado em apenas 46% e 49%, das formas em surto e remissão, respectivamente (p<0,005). Os dados obtidos no estudo quantitativo da síntese intratecal de IgG contribuem para a demonstração de diferenças imunológicas entre ambas as formas de EM, surto-remissão e crônica progressiva. O uso de corticóides reduz quantitativamente a síntese intratecal de IgG mas não a síntese de bandas oligoclonais.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla líquido cefalorraqueano bandas oligoclonais focalização isoelétrica
Documentos Relacionados
- Correlação clínico-laboratorial de úlceras infecciosas de córnea
- Resultados laboratoriais nas doenças virais oculares: implicações na correlação clínico-laboratorial
- Eritrodermia: estudo clínico-laboratorial e histopatológico de 170 casos
- Caracterização clínico-laboratorial de chagásicos hipertensos sem insuficiência cardíaca manifesta
- Avaliação clínico-laboratorial de bovinos Nelore infectados experimentalmente com Trypanosoma vivax