Escala de racismo moderno: adaptação ao contexto brasileiro
AUTOR(ES)
Santos, Walberto Silva dos, Gouveia, Valdiney V., Navas, María Soledad, Pimentel, Carlos Eduardo, Gusmão, Estefânea Élida da Silva
FONTE
Psicologia em Estudo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi adaptar a Escala de Racismo Moderno ao contexto brasileiro. Pretendeu-se conhecer sua validade de construto (estrutura fatorial) e consistência interna (Alfa de Cronbach, alfa). Contou-se com a participação de 269 sujeitos, com idade média de 21 anos (DP = 4,76; amplitude de 15 a 38), em sua maioria do sexo feminino (73,6%), solteiros (81,8%) e estudantes universitários (74%). Estes responderam a perguntas demográficas e uma bateria de seis medidas, entre as quais a Escala de Racismo Moderno, que teoricamente cobre dois fatores nítidos: negação do preconceito e ameaça aos princípios de igualdade. Coerentemente, a análise fatorial realizada permitiu identificar dois fatores que explicaram conjuntamente 32,4% da variância total, sendo interpretados como negação do preconceito (alfa = 0,71) e afirmação de diferenças (alfa = 0,74). Estes resultados são discutidos à luz de estudos previamente realizados, sugerindo-se a possibilidade de se considerar uma estrutura bifatorial para a medida do preconceito sutil na população estudada.
ASSUNTO(S)
preconceito discriminação afirmação de diferenças
Documentos Relacionados
- Adaptação da escala de homofobia implítica e explícita ao contexto brasileiro
- Adaptacao da Escala de Avaliacao das Barreiras ao Acesso ao Cuidado (BACE) para o contexto social e cultural brasileiro
- ADAPTAÇÃO DA ESCALA AUSTRALIANA CHILDHOOD CONCERNS SURVEY (CCS) NUM CONTEXTO BRASILEIRO
- Adaptação cultural da Escala de Autotranscendência de Pamela Reed ao contexto espanhol
- O tradicional e o moderno: faces da cultura popular no futebol brasileiro