Erros refrativos em crianças e adolescents em Bucaramanga (Colombia)

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi estabelecer a frequência de erros refrativos em crianças e adolescentes com idade entre 8 e 17 anos, residentes na região metropolitana de Bucaramanga (Colômbia). Métodos: Este estudo foi uma análise secundária de dois estudos descritivos transversais que aplicaram levantamentos sociodemográficos e avaliaram a acuidade e a refração visuais. As ametropias foram classificadas como erros miopicos, erros hipermetrópicos e astigmatismo misto. Os olhos eram considerados emétropes se nenhuma dessas classificações fosse feita. Os dados foram coletados usando software livre e analisados com STATA/IC 11.2. Resultados: Mil e duzentos e vinte e oito indivíduos foram incluídos neste estudo. As meninas mostraram uma maior taxa de ametropia do que os meninos. Erros refrativos hipermetrópicos estavam presentes em 23,1% dos indivíduos e erros miópicos em 11,2%. Apenas 0,2% dos olhos apresentavam miopia alta (≤-6,00 D). O astigmatismo misto e a anisometropia eram incomuns e a frequência de miopia aumentava com a idade. Houve leituras queratométricas mais acentuadas estatisticamente significativas em míopes em comparação com os olhos hipermétropes. Conclusões: A frequência de erros de refração que encontramos em 36,7% é moderada em comparação com os dados globais. As taxas e os parâmetros diferiram estatisticamente por sexo e grupos etários. Nossas descobertas são úteis para estabelecer padrões de referência de erro de refração em países de baixa renda média e como base para seguir sua variação por fatores sociodemográficos.

ASSUNTO(S)

erros de refração miopia hipermetropia astigmatismo anisometropia criança

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