ERICA: prevalências de hipertensão arterial e obesidade em adolescentes brasileiros
AUTOR(ES)
Bloch, Katia Vergetti, Klein, Carlos Henrique, Szklo, Moyses, Kuschnir, Maria Cristina C, Abreu, Gabriela de Azevedo, Barufaldi, Laura Augusta, Veiga, Gloria Valeria da, Schaan, Beatriz, Silva, Thiago Luiz Nogueira da, Moraes, Ana Julia Pantoja, Oliveira, Ana Mayra Andrade de, Tavares, Bruno Mendes, Magliano, Erika da Silva, Oliveira, Cecília Lacroix de, Cunha, Cristiane de Freitas, Giannini, Denise Tavares, Belfort, Dilson Rodrigues, Santos, Eduardo Lima, Leon, Elisa Brosina de, Oliveira, Elizabete Regina Araújo, Fujimori, Elizabeth, Borges, Ana Luíza, Vasconcelos, Francisco de Assis Guedes, Azevedo, George Dantas, Brunken, Gisela Soares, Guimarães, Isabel Cristina Britto, Faria Neto, José Rocha, Oliveira, Juliana Souza, Carvalho, Kenia Mara B. de, Gonçalves, Luis Gonzaga de Oliveira, Monteiro, Maria Inês, Santos, Marize M., Jardim, Paulo César B. Veiga, Ferreira, Pedro Antônio Muniz, Montenegro Jr., Renan Magalhães, Gurgel, Ricardo Queiroz, Vianna, Rodrigo Pinheiro, Vasconcelos, Sandra Mary, Goldberg, Tamara Beres Lederer
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Estimar as prevalências de hipertensão arterial e obesidade e a fração atribuível populacional de hipertensão arterial devida à obesidade em adolescentes brasileiros. MÉTODOS Foram avaliados dados dos participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, estudo seccional l nacional de base escolar. A amostra foi dividida em 32 estratos geográficos e conglomerados de escolas e turmas, com representatividade nacional, macrorregional e de capitais. Obesidade foi classificada pelo índice de massa corporal segundo idade e sexo. Considerou-se hipertensão arterial a média da pressão arterial sistólica ou diastólica maior ou igual ao percentil 95 da curva de referência. Foram estimadas prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) de hipertensão arterial e de obesidade, nacionais e nas macrorregiões do País, por sexo e grupo etário, assim como as frações de hipertensão atribuíveis à obesidade na população. RESULTADOS Foram avaliados 73.399 estudantes, 55,4% do sexo feminino, com média de idade 14,7 anos (DP = 1,6). A prevalência de hipertensão arterial foi 9,6% (IC95% 9,0-10,3); sendo as mais baixas observadas nas regiões Norte, 8,4% (IC95% 7,7-9,2) e Nordeste, 8,4% (IC95% 7,6-9,2) e a mais alta na região Sul, 12,5% (IC95% 11,0-14,2). A prevalência de obesidade foi 8,4% (IC95% 7,9-8,9), mais baixa na região Norte e mais alta na Sul. As prevalências de hipertensão arterial e obesidade foram maiores no sexo masculino. Adolescentes com obesidade tiveram prevalência de hipertensão arterial mais elevada, 28,4% (IC95% 25,5-31,2), do que aqueles com sobrepeso, 15,4% (IC95% 13,8-17,0), ou eutróficos, 6,3% (IC95% 5,6-7,0). A fração de hipertensão arterial atribuível à obesidade foi de 17,8%. CONCLUSÕES O ERICA foi o primeiro estudo brasileiro com representatividade nacional a estimar a prevalência de hipertensão arterial aferida em adolescentes. A fração da prevalência de hipertensão arterial atribuível à obesidade mostrou que cerca de 1/5 dos hipertensos poderiam não ser hipertensos se não fossem obesos.
ASSUNTO(S)
adolescente obesidade epidemiologia hipertensão, epidemiologia prevalência estudo transversal
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