Equinococose policística na Amazônia oriental brasileira: atualização da casuística
AUTOR(ES)
Soares, Manoel do Carmo Pereira, Moreira-Silva, Carlos Augusto, Alves, Max Moreira, Nunes, Heloisa Marceliano, Amaral, Ivanete Abraçado do, Móia, Lizomar de Jesus Maués Pereira, Conde, Simone Regina Souza da Silva, Almeida, Fernanda Barbosa, Rodrigues-Silva, Rosângela, Crescente, José Ângelo Barletta
FONTE
Rev. Soc. Bras. Med. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
Mediante critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, foi levantada a casuística de equinococose policística no período de 1962 a 2003, no âmbito da Amazônia oriental brasileira, incluindo casos inéditos e aqueles já publicados. Dessa forma, foram identificados 40 casos da doença no referido período, compreendendo casos procedentes dos estados do Pará e Amapá, Brasil. A amplitude das idades foi de 10 a 72 anos. Do total 47,5% pertenciam ao sexo masculino. O fígado foi o órgão mais acometido (82,5% dos casos). O Echinococcus vogeli (Rausch e Bernstein, 1972), apresentou-se como o principal agente etiológico envolvido. A partir do reconhecimento da importância e das implicações do manejo da equinococose para a região tropical, acredita-se que deverá ocorrer uma implementação do diagnóstico precoce, tratamento adequado e de um melhor registro da doença.
ASSUNTO(S)
equinococose hidatidose echinococcus vogeli
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