Epilepsia refratária em crianças com tumores cerebrais. A urgência de neurocirurgia
AUTOR(ES)
Bernardino, Marília Rosa Abtibol, Funayama, Carolina, Hamad, Ana Paula Andrade, Machado, Hélio, Sakamoto, Américo, Thome, Ursula, Terra, Vera Cristina, Santos, Antonio Carlos dos, Serafani, Luciano Nader, Calixto, Nathalia Cunha, Silva, Huria Shalom Monturil de Carvalho
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO A fim de verificar os aspectos da indicação cirúrgica, vinte e sete pacientes com epilepsia refratária secundária a tumor cerebral, com idade de até 19 anos na cirurgia, operados entre 1996 e 2013 e seguidos por pelo menos um ano, foram estudados. O intervalo médio entre o início das crises e o diagnóstico do tumor foi de 3,6 anos, e deste para a cirurgia, 18 meses. A localização do tumor foi lobo temporal em 16, sendo ganglioglioma e DNET os tipos mais frequentes. Entre os pacientes, 92,5% e 90,4% estavam livres de crises no primeiro e no quinto ano após a cirurgia, respectivamente. Doze de 16 crianças obtiveram sucesso na retirada de drogas, com a média de tempo de 3,2 anos após o procedimento. A cirurgia provou ser potencialmente curativa e segura nestes casos, o que sugere que perante o diagnóstico de tumor esta não pode ser adiada.
ASSUNTO(S)
neoplasias encefálicas epilepsia, criança adolescente neurocirurgia
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