Epilepsia refratária: a experiência do Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias do Hospital Felício Rocho (NATE) no período de março de 2003 a dezembro de 2006
AUTOR(ES)
Alvarenga, Karina G. de, Garcia, Gislaine C., Ulhôa, Alexandre C., Oliveira, Andréa J., Mendes, Miriam Fabíola S.G., Cesarini, Itamar M., Salgado, João V., Siqueira, José Maurício, Fonseca, Aila de Guadalupe A. R.
FONTE
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: A epilepsia é um problema de saúde pública. Afeta mais de cinqüenta milhões de pessoas em todo mundo e mais de vinte milhões deles continuam apresentando crises que não controlam satisfatoriamente com o uso de medicamentos. As epilepsias refratárias correspondem a cerca de 20% dos pacientes epilépticos e boa parte desses apresentam crises parciais complexas passíveis de tratamento cirúrgico. A indicação cirúrgica criteriosa tem se mostrado eficiente para o controle das crises. OBJETIVO: Apresentar dados epidemiológicos e cirúrgicos dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico no NATE. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo com análise de prontuários e classificação do controle de crises de 46 pacientes considerando a Escala de Engel. RESULTADOS: Predomina o sexo masculino, solteiros, sem história familiar para epilepsia. Pacientes procedentes do Estado de Minas Gerais e outros estados da união. Início das crises na infância para 58,8% dos pacientes sendo o tipo de crise mais freqüente a crise parcial complexa. O déficit de memória foi a queixa cognitiva mais comum. CONCLUSÃO: O controle de crise foi compatível com Engel Ia (sem crise) para 67% dos pacientes. O tratamento cirúrgico revelou-se eficiente para o controle das crises dos pacientes portadores de epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso.
ASSUNTO(S)
epilepsia refratária tratamento cirúrgico controle de crises
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