Epidemiology of mandibular fractures treated in a Brazilian level I Trauma Public Hospital in the city of São Paulo, Brazil

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O artigo tem como objetivo revisar casos de fraturas de mandíbula atendidos no Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Conjunto Hospitalar do Mandaqui (SUS/SP), hospital de referência para trauma na região norte de cidade de São Paulo. De janeiro a dezembro de 2001, foram atendidos 98 pacientes com fraturas de mandíbula no hospital. Dentre estes, 91 casos que dispunham de dados suficientes em prontuários foram analisados. Para o estudo foram considerados: idade, gênero, etiologia, local anatômico da fratura, modalidade de tratamento, relação com fraturas de outros ossos faciais, tempo de hospitalização e complicações. Acidente motociclístico foi a principal causa de fraturas mandibulares, seguido de agressão e queda de altura. Os três locais anatômicos de maior incidência foram: corpo, sínfise e côndilo. O modo de tratamento consistiu de abordagem conservadora ou redução aberta e fixação interna. Conclui-se que acidentes motociclísticos estão associados a um maior número de fraturas mandibulares com predominância em homens de 21 a 30 anos. Vítimas de acidentes com veículos apresentaram, em média, mais fraturas do que vítimas de agressões. As complicações mostraram-se associadas ao maior período de hospitalização e fraturas de ângulo mandibular, e tiveram maior incidência em pacientes politraumatizados.

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