Epidemiological and audiometric profile in a Clinical Audiology Department

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/01/2020

RESUMO

RESUMO Objetivo: caracterizar e associar variáveis de perfil epidemiológico, audiométrico de uma população de uma cidade do interior do Estado de Minas Gerais. Métodos: estudo documental analítico descritivo realizado por meio da análise de prontuários de um setor de audiologia da Clínica nos anos de 2014 a 2017. Foram utilizados o teste Qui-Quadrado de Pearson e o teste de Igualdade de Duas Proporções, adotando o nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: verificou-se predominância de pacientes do sexo feminino e de idosos. Entre os anos de 2015 e 2017 ocorreu hegemonia de resultados normais de audição e no ano de 2014 predominou o tipo de perda mista. Nos quatro anos houve aumento do número de encaminhamentos dos médicos otorrinolaringologistas, ocupacionais e do Serviço de Atenção à Saúde Auditiva. De 2014 a 2017, houve proporção significantemente maior de resultados normais em relação aos diversos graus de perda, exceto para perda de grau leve, em 2015. Houve frequência significantemente maior de idosos com os diversos tipos de perda, principalmente neurossensorial e mista, e de adultos com perda do tipo condutiva e limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade, com diferença em relação às demais faixas de idade. Conclusão: a maioria dos pacientes investigados obtiveram perda auditiva quando todas as perdas auditivas foram somadas juntas. Ao comparar o grau das perdas auditivas separadamente com os indivíduos normais, prevaleceu a normalidade. Ao excluir a audição normal notou-se que a perda auditiva de grau leve, mista e bilateral foram as mais encontradas.ABSTRACT Purpose: to characterize and associate variables of epidemiological and audiometric profile of a population of a city in the interior of the Minas Gerais State, Brazil. Methods: a descriptive analytical documentary study carried out by means of the analysis of medical records form the department of audiology in a clinic, from 2014 to 2017. Pearson’s chi-squared test and the test for equality of two proportions were used, adopting a significance level of 5% (p<0.05). Results: there was a predominance of female and elderly patients. Between 2015 and 2017, there was hegemony of normal hearing results, and in 2014 the mixed loss predominated. In these four years, there was an increase in the number of referrals from otorhinolaryngologist, occupational and Auditory Health Care Service doctors. From 2014 to 2017, there was a significantly greater proportion of normal results in relation to the various degrees of loss, except for a mild degree, in 2015. There was a significantly higher frequency of elderly people presented with various types of loss, especially sensorineural and mixed ones, and of adults with conductive loss and auditory thresholds within standards of normality, with a difference in relation to the those in other age groups. Conclusion: most of the patients investigated had hearing loss when all hearing losses were added together. When comparing the degree of hearing loss separately with that of normally hearing individuals, normality prevailed. When normal hearing was excluded, mild, mixed, and bilateral hearing losses were most common.

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