Epidemiological analysis of stroke patients with emphasis on access to acute-phase therapies

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Antecedentes: O acidente vascular cerebral (AVC) é um problema de saúde pública. Nos casos de AVC isquêmico, a trombólise venosa e a trombectomia mecânica são efetivas opções terapêuticas de fase aguda. Entretanto, mesmo com a Diretriz Nacional de AVC publicada desde 2012, o número de casos tratados ainda é baixo. Objetivo: Apurar os fatores determinantes para o acesso às terapias de fase aguda na realidade espírito-santense e investigar o perfil dos pacientes de AVC atendidos no Hospital Estadual Central de Vitória (HEC). Métodos: O presente estudo analisou dados retrospectivos de prontuários de 1.078 pacientes no período de maio de 2018 a dezembro de 2019. Resultados: Dos 1.078 pacientes, 54,9% eram homens e a faixa etária mais prevalente foi a de 60 a 79 anos. A hipertensão arterial sistêmica foi o principal fator de risco isolado. Quanto ao tratamento, identificou-se que entre os pacientes que chegaram ao HEC na janela terapêutica 47% receberam terapia de fase aguda e que acordar com o déficit foi a principal contraindicação para trombólise venosa nesses casos. Conclusões: As análises demonstraram que a aplicação do fluxograma estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo parece ser eficaz na agilidade de atendimento das vítimas de AVC e que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência tem um papel fundamental nesse processo. Além disso, a assistência de um centro terciário de AVC permite acesso às terapias de fase aguda com excelência. Todavia, mesmo que o modelo de serviço prestado no HEC seja eficiente, ele atinge no máximo 50% da população do ES, sendo necessária a sua ampliação.

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