Epidemiologia molecular do HIV-1 em Rio Grande, RS, Brasil
AUTOR(ES)
Martínez, Ana Maria Barral de, Barbosa, Edel Figueirêdo, Ferreira, Paulo César Pelegrino, Cardoso, Fabiola Adriene, Silveira, Jussara, Sassi, Gabriela, Silva, Cláudio Moss da, Mendonça-Signorini, Vera, Antunes, Carlos Maurício de Figueiredo
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-10
RESUMO
Um estudo de epidemiologia molecular foi conduzido para investigar subtipos de HIV-1 circulando em Rio Grande, RS, buscando uma associação com modos de transmissão e comportamentos de risco. Pacientes (185) identificados de 1994 a 1997, em um Hospital de referência para o tratamento da AIDS foram incluidos; amostras de sangue foram obtidas de 107. A reação em cadeia da polimerase (PCR) foi realizada uma única vez; nas amostras que amplificaram, (69) o subtipo foi classificado pelo ensaio de mobilidade do heteroduplex (HMA). Os subtipos de HIV identificados foram B (75%), C (22%) e F (3%). As infecções com C foram diagnosticadas após 1994. Pacientes infectados com B e C não mostraram diferenças (características demográficas, clínicas e laboratoriais); a análise de sobrevida não mostrou diferenças na evolução HIV-AIDS. Maior proporção de usuários de drogas injetáveis (UDI) (não significativa, p<0,07), foi identificada entre infectados com C. Este resultado sugere C ter sido introduzido nesta área através dos UDI, sendo transmitido pelos seus parceiros sexuais, a pessoas com outras práticas de risco.
ASSUNTO(S)
epidemiologia molecular subtipos do hiv modos de transmissão
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