Epidemiologia molecular de Haemophilus parasuis em rebanhos suínos brasileiros

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Quarenta e cinco isolados de H. parasuis, trinta e um desses previamente sorotipados, provenientes de 14 rebanhos suínos brasileiros foram genotipados pela técnica de ERIC-PCR. Os perfis genômicos foram analisados e dendrogramas foram construídos para comparar amostras de mesmo sorotipo, rebanho de origem ou local de isolamento e para avaliar a variabilidade genética dentro dessas categorias. Vinte e dois genótipos distintos (I XXII) foram identificados com um índice de diversidade de D=0,93. Amostras não sorotipáveis (NT) foram as mais prevalentes (56,25%) e apresentaram alta diversidade genética, com treze genótipos distintos. Amostras NT também apresentaram alta variabilidade genética dentro de rebanhos, sendo observados dois (rebanho M) e seis (rebanho F) isolados NT diferentes, provenientes de um mesmo rebanho. O rebanho F, com 11 isolados avaliados, teve os perfis genéticos mais diversos, com oito amostras diferentes. Cinqüenta e sete por cento dos rebanhos foram afetados por dois ou mais genótipos. A diversidade genética entre as amostras estudadas foi ampla, independente do local de isolamento, já que isolados do trato respiratório apresentaram 21 dos 22 genótipos detectados, e as seis amostras isoladas de locais sistêmicos apresentaram quatro genótipos distintos. As amostras de genótipo II foram isoladas somente do trato respiratório superior. O fato de terem sido isoladas do trato respiratório superior indica que podem ser de baixa virulência. Em locais fora do sistema respiratório, tais como pericárdio, pleura e cérebro, foram isolados os sorotipos 5 e NT. Os perfis de ERIC-PCR para isolados de H. parasuis foram altamente heterogêneos, mas os genótipos foram úteis para definir a variabilidade de amostras dentro e entre rebanhos

ASSUNTO(S)

suino doenças teses doença por haemophilus epidemiologia teses haemophilus identificação teses

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