Epidemiologia e sinais clínicos da conidiobolomicose em ovinos no Estado do Piauí
AUTOR(ES)
Silva, Silvana M.M.S., Castro, Roberto S., Costa, Francisco A.L., Vasconcelos, Anilton C., Batista, Maria do Carmo S., Riet-Correa, Franklin, Carvalho, Eulália M.S., Lopes, João B.
FONTE
Pesquisa Veterinária Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-04
RESUMO
Foi realizado um estudo de ocorrência da conidiobolomicose ovina em 25 rebanhos no Estado do Piauí, de janeiro de 2002 a dezembro de 2004. A enfermidade acometeu apenas ovinos e ocorreu principalmente em abril-julho. A incidência média anual foi de 2,80% e a incidência semestral foi significativamente mais alta (P <0,05) no primeiro semestre (2,10%), durante a época chuvosa, do que no segundo semestre (0,69%), durante a seca. A incidência entre rebanhos variou de 0,1-14,3% e a letalidade foi de 100%. Ao exame clínico, os animais apresentavam apatia, emagrecimento progressivo, secreção nasal serosa, mucosa e/ou hemorrágica, dificuldade respiratória, respiração ruidosa, febre e na maioria dos casos assimetria crânio-facial e exoftalmia. Alguns ovinos permaneciam com a cabeça baixa ou a pressionavam contra objetos. O curso clínico foi de 1-5 semanas. As lesões macroscópicas, microscópicas e ultrastructurais e a identificação do agente são descritas separadamente. Este é o primeiro registro de conidiobolomicose em ovinos no Brasil, enfermidade endêmica no Estado do Piauí, associada à alta pluviosidade (1000-1600mm anuais) e alta temperatura (19-36ºC).
ASSUNTO(S)
conidiobolomicose conidiobolus coronatus zigomicose sinais clínicos epidemiologia ovinos
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