Epidemiologia da inatividade física, comportamentos sedentários e hábitos alimentares não-saudáveis em adolescentes brasileiros
AUTOR(ES)
Barbosa Filho, Valter Cordeiro, Campos, Wagner de, Lopes, Adair da Silva
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-01
RESUMO
Esta revisão sistemática analisou a prevalência de inatividade física, comportamentos sedentários e hábitos alimentares não-saudáveis em adolescentes brasileiros. Buscas foram realizadas em cinco bases de dados (Lilacs, SciELO, Medline, Web of Science e o Google Scholar) e nas referências dos artigos recuperados. A pesquisa bibliográfica rendeu 5.872 títulos potencialmente relevantes; 69 estudos preencheram todos os critérios de inclusão. O comportamento de risco mais frequentemente avaliado foi a inatividade física (48/69; 69,6%), e sua taxa de prevalência variou de 2,3% a 93,5%. Vinte e oito estudos estimaram taxas de inatividade física acima de 50%. A maioria dos estudos indicou taxas de inatividade física superiores entre meninas. As prevalências de comportamentos sedentários (elevado tempo de tela ou usando TV) também esteviveram, frequentemente, acima de 50%. Diversas variáveis foram utilizadas para a definição de hábitos alimentares não saudáveis , e alguns critérios têm indicado estimativas próximas a 100%. Em conclusão, diversos estudos analisados nesta revisão apontaram estimativas de comportamentos de risco em adolescentes brasileiros muito próximas, ou até superiores, às obtidas em países desenvolvidos.
ASSUNTO(S)
fatores de risco estilo de vida sedentário comportamento alimentar jovem revisão
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