Enxerto homólogo congelado de diafragma na correção dos defeitos da parede abdominal de ratos
AUTOR(ES)
Santis-Isolan, Paola Maria Brolin, Agulham, Miguel Angelo, Isolan, Gustavo Rassier, Tambara, Elizabeth Milla, Tenório, Sérgio Bernardo, Sobral, Ana Cristina Lira, Silveira, Antônio Ernesto da
FONTE
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-08
RESUMO
OBJETIVOS: Análise morfológica e biomecânica do enxerto homólogo congelado de diafragma para correção de defeito da parede abdominal em ratos. MÉTODOS: Os animais foram distribuidos em controle (20 ratos Wistar) e experimento (30 ratos Wistar). Os do grupo controle foram submetidos à laparotomia mediana e sutura da parede abdominal; já os do grupo experimento, à ressecção da parede abdominal e reconstrução com enxerto homólogo congelado de diafragma. Os animais foram submetidos à eutanásia no 3° e 6° mês de pós-operatório e avaliados quanto à presença de complicações pós-operatórias, integridade do enxerto, presença de aderências, avaliação tensiométrica, avaliação histopatológica com H/E e com sirius-red (colágeno tipo I e III). RESULTADOS: Houve integração do enxerto em todos os animais sem complicações. Aderências foram semehantes entre os grupos controle e experimento após três e seis meses. Observaram-se maior força máxima, força de ruptura e tensão nos animais do grupo experimento aos três meses de pós-operatório (p=0,001; p=0,012 e p=0,001, respectivamente). Na correlação entre as diferentes variáveis estudadas houve correlação estatisticamente significante entre força máxima e tensão nos grupos controle e experimento (p=0,001 e p= 0,001), e nos subgrupos três e seis meses (p=0,002 e p=0,001). Correlacionaram-se força máxima e colágeno tipo I (p=0,04) e Índice de Maturação do Colágeno (IMaC) e força máxima (p=0,03) ambos somente no grupo controle, mas nos subgrupos 3 e 6 meses (p=0,045 e p=0,038). O número de monomorfonucleares e força máxima também apresentou significância estatística tanto para o grupo controle quanto para o experimento (p=0,005 e p=0,004, respectivamente). CONCLUSÃO: O enxerto homólogo congelado de diafragma mostrou ser boa alternativa no reparo de grandes defeitos da parede abdominal em ratos.
ASSUNTO(S)
cicatrização de feridas transplante homólogo diafragma parede abdominal ratos
Documentos Relacionados
- Tela de polipropileno sem tecelagem na correção de grandes defeitos da parede abdominal em ratos
- Comparação entre enxerto ósseo autólogo, homólogo congelado e homólogo liofilizado em modelo de cranioplastia em ratos
- Escolha do material da tela para disposição intra-peritoneal na correção cirúrgica de defeitos herniários da parede abdominal
- O uso de telas Parietex® e Surgisis® na correção de defeitos produzidos na parede abdominal de coelhos
- Emprego de telas cirúrgicas de diferentes composições na correção de defeito da parede abdominal de ratos